domingo, 27 de setembro de 2009

Notícias da Política

MOISÉS SOUSA DISPUTARÁ SENADO


A direção nacional do Partido Social Cristão (PSC) divulgou nota afirmando que é “prioridade do partido” o lançamento do deputado Estadual Moises Sousa como candidato ao Senado nas eleições de 2010. O PSC disse ainda que, segundo pesquisas de intenções de votos feitas pelo próprio partido, o parlamentar teria chances de ser a segunda opção de voto. “Estaremos mobilizando toda a executiva nacional para, a partir do ano que vem, irmos ao Amapá, para dar todo o suporte e apoio necessários, para consolidar este projeto político que é viável, pois temos dados concretos que mostram que a possibilidade de sucesso é muito grande” declarou Vitor Nosséis, presidente do PSC. Moisés Sousa afirma que vai acatar a decisão de seu partido. “Se vou ter esse suporte, esse apoio da direção nacional, que agora se manifesta publicamente, irei encarar esta luta custe o que custar, nem que tenha que sacrificar uma reeleição quase certa à Assembléia Legislativa. E digo mais: “Minha candidatura não será um “balão de ensaio” como andam dizendo”.
O Príncipe e a Plebéia

Quando Jovem, Salomão, rei hebreu considerado o mais sábio dos homens, costumava passar muitas horas meditando e caminhando pelos campos e montes. Numa dessas ocasiões, viu ele a correr pelos montes uma garota linda. O racismo e o preconceito, sabe-se, são tão antigos quanto o homem. A linda menina era bem morena e seus cabelos crespos, e por isso, tinha uma ideia deformada a respeito de si mesma.
Nós, brasileiros, frequentemente dizemos que não somos racistas e mais que isso, afirmamos peremptoriamente que somos contra o racismo. Somos capazes de pronunciar os mais belos discursos contra o racismo, até que um filho nosso queira se casar com alguém que não é da nossa raça, se formos brancos, o que quer que seja isso. Aí o discurso acaba. É o hipócrita, subterrâneo, silencioso e pernicioso racismo que toma conta da natureza humana. É uma realidade. Está presente. Sempre esteve presente; já nos tempos de Salomão era assim. E a garota da nossa história, camponesa, de pais humildes, nascida com uma cor bonita, sentia-se de alguma forma inferior, por causa da pressão social. Já na Bíblia Sagrada (Cantares 1:5), ela mesma diz: "Eu estou morena, porém formosa...". E a pergunta que se faz é: por que "porém"? Por que não: eu sou morena e ponto. Por que ela tem que dar explicações? Ser morena em si, não bastava? Não era um privilégio? Não era motivo para estar feliz? Num dado momento a bela morena diz: ``Eu não tenho culpa de ser morena, o sol me deixou assim``. É claro que o sol não a fez morena. Trata-se apenas de uma questão de melanina a mais ou a menos, o que torna uma pessoa branca ou negra ou com os diversos tons de cor intermediários entre essa junção de todas as cores, o branco, ou a ausência de cor, o negro. Mas aquela garota tinha que inventar alguma desculpa porque a sociedade a fazia sentir-se culpada por ser como era.
Quanta tolice, meu Deus! Quanta gente sofre por ser desta ou daquela cor; desta ou daquela religião; deste ou daquele partido político; desta ou daquela região; desta ou daquela opção ideológica. Há muitos anos, quando eu ainda podia me dar ao luxo de tomar uma deliciosa cervejinha, ao chegar a um determinado bar, cumprimentei a garçonete, que já a conhecia há meses, dizendo de forma carinhosa, bem ao jeito do falar tucuju: ``Como vai ``caboquinha''? Ofendeu-se. Disse-me, olhar escarlate de raiva, babando espuma de ódio: - ``Eu não sou ``caboquinha, não, viu!''. E decidiu que não me atenderia por conta da inominável ofensa que o meu cumprimento causou. Achei mais prudente mudar de bar. Mas, o que quis demonstrar e por isso faço a pergunta é: Por que temos vergonha de ser o que somos? A moça da historieta que acabei de contar, era cabocla, sim, nascida à beira de um dos nossos maravilhosos rios, tal qual eu, caboclo tucuju orgulhoso de o ser.
Vejam como ela, a morena, continua seu relato.
- "...Os filhos de minha mãe se indignaram contra mim, e me puseram por guarda de vinhas..." (Cantares 1:6)
Vê-se que, desde aqueles tempos, já se pensava que as pessoas de uma determinada raça só serviriam para cuidar de vinhas ou de qualquer outro trabalho considerado menor; não para ir à faculdade e estudar, e ser um profissional. Isso é o fruto do preconceito que tem arruinado tantas vidas.
Para os que sofrem da chaga do preconceito minha sugestão é: Olhem para o céu, olhem para a vida, sem medo, sem temor. Deus tem ideais elevados para você, valores infinitos. Nunca aceite que outras pessoas digam que você não pode crescer, prosperar, estudar, ser um profissional, um líder ou até o presidente deste país.
Vejam bem, Salomão tem muito a nos ensinar. Não acreditam? Leiam, por favor, o texto sobre a sabedoria, a ele atribuído. E nesta história, quando Salomão a descobre, vejam como ele a chama: "Pomba minha, que andas pelas fendas dos penhascos, no esconderijo das rochas..." (Cantares 2:14)
No capítulo 4, verso 8, ele diz: "Vem comigo do Líbano, noiva minha, vem comigo do Líbano; olha do cume de Amana, do cume de Senir e de Hermom, dos covis dos leões, dos montes dos leopardos." (Cantares 4:8)
Pobre garota! Linda, linda, bonita! Mas de repente começava a ficar feia por dentro. Começava a pensar que não valia, que não prestava, que nunca ninguém olharia para ela, que seu destino era esconder-se nas fendas das rochas, até que um dia, nessas caminhadas matinais de meditação, o príncipe do palácio, aquele jovem que estava se preparando para ser rei, nas suas horas de meditação, clamando a Deus por uma companheira ideal para a vida, a encontra entre as rochas, vítima dos preconceitos, traumas e complexos.
Na contrapartida, vejam como o futuro rei se descreve a si mesmo: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales." (Cantares 2:1)
Aqui você vê um homem dono da situação e uma garota prisioneira de seus complexos. Um rapaz consciente de seu valor: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales." Ele era o que era. Ele não estava arruinado por complexos.
Indo mais longe, note-se como ele a descreve no verso 2: "Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amada entre as donzelas." (Cantares 2:2)
Ele diz: Minha amada é linda, é bonita, é um lírio, mas é um lírio que os espinhos estão encobrindo; é um lírio que não desabrocha porque os espinhos não permitem; os espinhos dos complexos, os espinhos dos preconceitos, os espinhos de tanta coisa; você não presta, não vale, nunca chegará lá. Você não passa disto, não passa daquilo. As piadas, os comentários, as brincadeiras, enfim, tudo isso foi marcando tanto sua vida que agora ela se sentia como um lírio que se apagava. Os espinhos desta vida iam acabando com aquela beleza com que Deus a tinha criado. Mas agora o príncipe aparece para resgatá-la. E quando alguém começa a destacar seu valor, você passa a acreditar.
E Salomão a liberta de seus preconceitos dizendo: "Como és formosa, amada minha, como és formosa! Os teus olhos são como os das pombas, e brilham através do teu véu..." (Cantares 4:1)
Daí o conselho dele: ``Tire, você que sofre por causa dos mais diversos preconceitos, esse véu. Você tem tanta coisa bonita pra mostrar por trás destes olhos! Por que você esconde seus olhos? Por que não são azuis? Por que não são verdes? Tire o véu dos seus olhos, deixe-me ver a sua beleza.''
Por que permitimos que a televisão, as revistas, os jornais, os “out-doors" comecem a criar em nossa mente a idéia de que: Se eu não sou deste tipo ou daquele, não sou bonito? Com certeza, Jesus nos enxerga de ou-tra forma.
O príncipe encontra esta garota e a liberta, a valoriza, a ama, a tira da cova dos leões e a faz sua esposa, levando-a ao palácio como primeira dama do reino.

"Vê-se que, desde aqueles tempos, já se pensava que as pessoas de uma determinada raça só serviriam para cuidar de vinhas ou de qualquer outro trabalho considerado menor; não para ir à faculdade e estudar, e ser um profissional. Isso é o fruto do preconceito que tem arruinado
tantas vidas.
Para os que sofrem da chaga do preconceito minha sugestão é: Olhem para o céu, olhem para a vida, sem medo, sem temor. "
O Príncipe e a Plebéia

Quando Jovem, Salomão, rei hebreu considerado o mais sábio dos homens, costumava passar muitas horas meditando e caminhando pelos campos e montes. Numa dessas ocasiões, viu ele a correr pelos montes uma garota linda. O racismo e o preconceito, sabe-se, são tão antigos quanto o homem. A linda menina era bem morena e seus cabelos crespos, e por isso, tinha uma ideia deformada a respeito de si mesma.
Nós, brasileiros, frequentemente dizemos que não somos racistas e mais que isso, afirmamos peremptoriamente que somos contra o racismo. Somos capazes de pronunciar os mais belos discursos contra o racismo, até que um filho nosso queira se casar com alguém que não é da nossa raça, se formos brancos, o que quer que seja isso. Aí o discurso acaba. É o hipócrita, subterrâneo, silencioso e pernicioso racismo que toma conta da natureza humana. É uma realidade. Está presente. Sempre esteve presente; já nos tempos de Salomão era assim. E a garota da nossa história, camponesa, de pais humildes, nascida com uma cor bonita, sentia-se de alguma forma inferior, por causa da pressão social. Já na Bíblia Sagrada (Cantares 1:5), ela mesma diz: "Eu estou morena, porém formosa...". E a pergunta que se faz é: por que "porém"? Por que não: eu sou morena e ponto. Por que ela tem que dar explicações? Ser morena em si, não bastava? Não era um privilégio? Não era motivo para estar feliz? Num dado momento a bela morena diz: ``Eu não tenho culpa de ser morena, o sol me deixou assim``. É claro que o sol não a fez morena. Trata-se apenas de uma questão de melanina a mais ou a menos, o que torna uma pessoa branca ou negra ou com os diversos tons de cor intermediários entre essa junção de todas as cores, o branco, ou a ausência de cor, o negro. Mas aquela garota tinha que inventar alguma desculpa porque a sociedade a fazia sentir-se culpada por ser como era.
Quanta tolice, meu Deus! Quanta gente sofre por ser desta ou daquela cor; desta ou daquela religião; deste ou daquele partido político; desta ou daquela região; desta ou daquela opção ideológica. Há muitos anos, quando eu ainda podia me dar ao luxo de tomar uma deliciosa cervejinha, ao chegar a um determinado bar, cumprimentei a garçonete, que já a conhecia há meses, dizendo de forma carinhosa, bem ao jeito do falar tucuju: ``Como vai ``caboquinha''? Ofendeu-se. Disse-me, olhar escarlate de raiva, babando espuma de ódio: - ``Eu não sou ``caboquinha, não, viu!''. E decidiu que não me atenderia por conta da inominável ofensa que o meu cumprimento causou. Achei mais prudente mudar de bar. Mas, o que quis demonstrar e por isso faço a pergunta é: Por que temos vergonha de ser o que somos? A moça da historieta que acabei de contar, era cabocla, sim, nascida à beira de um dos nossos maravilhosos rios, tal qual eu, caboclo tucuju orgulhoso de o ser.
Vejam como ela, a morena, continua seu relato.
- "...Os filhos de minha mãe se indignaram contra mim, e me puseram por guarda de vinhas..." (Cantares 1:6)
Vê-se que, desde aqueles tempos, já se pensava que as pessoas de uma determinada raça só serviriam para cuidar de vinhas ou de qualquer outro trabalho considerado menor; não para ir à faculdade e estudar, e ser um profissional. Isso é o fruto do preconceito que tem arruinado tantas vidas.
Para os que sofrem da chaga do preconceito minha sugestão é: Olhem para o céu, olhem para a vida, sem medo, sem temor. Deus tem ideais elevados para você, valores infinitos. Nunca aceite que outras pessoas digam que você não pode crescer, prosperar, estudar, ser um profissional, um líder ou até o presidente deste país.
Vejam bem, Salomão tem muito a nos ensinar. Não acreditam? Leiam, por favor, o texto sobre a sabedoria, a ele atribuído. E nesta história, quando Salomão a descobre, vejam como ele a chama: "Pomba minha, que andas pelas fendas dos penhascos, no esconderijo das rochas..." (Cantares 2:14)
No capítulo 4, verso 8, ele diz: "Vem comigo do Líbano, noiva minha, vem comigo do Líbano; olha do cume de Amana, do cume de Senir e de Hermom, dos covis dos leões, dos montes dos leopardos." (Cantares 4:8)
Pobre garota! Linda, linda, bonita! Mas de repente começava a ficar feia por dentro. Começava a pensar que não valia, que não prestava, que nunca ninguém olharia para ela, que seu destino era esconder-se nas fendas das rochas, até que um dia, nessas caminhadas matinais de meditação, o príncipe do palácio, aquele jovem que estava se preparando para ser rei, nas suas horas de meditação, clamando a Deus por uma companheira ideal para a vida, a encontra entre as rochas, vítima dos preconceitos, traumas e complexos.
Na contrapartida, vejam como o futuro rei se descreve a si mesmo: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales." (Cantares 2:1)
Aqui você vê um homem dono da situação e uma garota prisioneira de seus complexos. Um rapaz consciente de seu valor: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales." Ele era o que era. Ele não estava arruinado por complexos.
Indo mais longe, note-se como ele a descreve no verso 2: "Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amada entre as donzelas." (Cantares 2:2)
Ele diz: Minha amada é linda, é bonita, é um lírio, mas é um lírio que os espinhos estão encobrindo; é um lírio que não desabrocha porque os espinhos não permitem; os espinhos dos complexos, os espinhos dos preconceitos, os espinhos de tanta coisa; você não presta, não vale, nunca chegará lá. Você não passa disto, não passa daquilo. As piadas, os comentários, as brincadeiras, enfim, tudo isso foi marcando tanto sua vida que agora ela se sentia como um lírio que se apagava. Os espinhos desta vida iam acabando com aquela beleza com que Deus a tinha criado. Mas agora o príncipe aparece para resgatá-la. E quando alguém começa a destacar seu valor, você passa a acreditar.
E Salomão a liberta de seus preconceitos dizendo: "Como és formosa, amada minha, como és formosa! Os teus olhos são como os das pombas, e brilham através do teu véu..." (Cantares 4:1)
Daí o conselho dele: ``Tire, você que sofre por causa dos mais diversos preconceitos, esse véu. Você tem tanta coisa bonita pra mostrar por trás destes olhos! Por que você esconde seus olhos? Por que não são azuis? Por que não são verdes? Tire o véu dos seus olhos, deixe-me ver a sua beleza.''
Por que permitimos que a televisão, as revistas, os jornais, os “out-doors" comecem a criar em nossa mente a idéia de que: Se eu não sou deste tipo ou daquele, não sou bonito? Com certeza, Jesus nos enxerga de ou-tra forma.
O príncipe encontra esta garota e a liberta, a valoriza, a ama, a tira da cova dos leões e a faz sua esposa, levando-a ao palácio como primeira dama do reino.

"Vê-se que, desde aqueles tempos, já se pensava que as pessoas de uma determinada raça só serviriam para cuidar de vinhas ou de qualquer outro trabalho considerado menor; não para ir à faculdade e estudar, e ser um profissional. Isso é o fruto do preconceito que tem arruinado
tantas vidas.
Para os que sofrem da chaga do preconceito minha sugestão é: Olhem para o céu, olhem para a vida, sem medo, sem temor. "