segunda-feira, 11 de outubro de 2010

FRASE PERIGOSA

Nunca antes na história deste país, tivemos um presidente com tanta capacidade de dizer bobagens como o senhor Lula. Sabe-se que nada é mais irritante que a burrice, e que a única coisa que não tem li-mites no universo é a estupidez humana. E a última bobagem escarrada por “El señor Pre-sidente”, na cara de todos os brasileiros foi: “A polícia bate em quem tem que bater.” A frase, absolutamente infeliz, mostra a cara de alguém que, na verdade, não tem a menor ideia do que é a verdadeira democracia. Na contrapartida, tem embutido no âmago do seu ser, o espírito negro da ditadura, o que é natural em pessoas que têm como ídolos, reles ditadores como o venezuelano Hugo Chávez, o cubano Fidel Castro, o iraniano Ahmadinejad, o líbio Muammar el Kadaffi e outros menos votados. Outro indício desse amor excessivo pelo poder perpétuo, foi quando, na mesma ocasião em que disse a frase perigosa sobre como a polícia deve agir, disse também “Estou pensando em colar a faixa (presidencial) na minha barriga com aquela cola que não sai e sair correndo. “O poviléu riu e a imprensa bajulativa bateu palmas para mais essa frase perigosa, na medida em que mostra que sua ânsia de poder é maior do que se pensa e pretende ser eterna.
O presidente nacional da OAB, Ophir Ca-valcante, ficou “perplexo” com a declaraçãodefendendo que “polícia bate em que tem que bater”. Cavalcante ironizou o primarismo de Lula: “Ele parece ter vocação para comandar o Bope”, disse, numa referencia à tropa de choque da Polícia MiIitar conhecida pela atitude violenta no combate ao crime. Quanto à turma dos chamados Direitos Humanos, calada estava e calada ficou.
O presidente poderia ter ido mais longe. Poderia ter dito que “Torturadores só torturam aqueles que merecem ser torturados”, ou “Pais só espancam crianças que precisam ser espancadas”. Indo mais longe ainda, poderia ter dito que “Homens só batem em mulheres que precisam apanhar” ou mesmo, “Mulheres só “corneiam” homens que merecem ser “corneados”. 
E pensar que, pelo andar da carruagem política, é possível que chegue o dia em que terei saudades desse deficiente cultural. Enfim, esse é o preço que tenho que pagar por viver em um país em que o senhor pre-sidente diz, sorridente, que se orgulha do fato de que só tem um diploma - o de presidente. E a plateia, imbecilizada, aplaude de pé.