quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Prezados leitores,

Fugindo ao meu estilo habitual, que pela minha própria natureza é crítico, particularmente em questões políticas, diria mesmo um tanto quanto sardônico, decidi fugir um pouco ao meu jeito de ser e publicar neste espaço, uma crônica que escrevi há anos, e que foi publicada pelo jornal Diário do Amapá. Trata-se de uma espécie de, como eu mesmo chamo, "crônica poética". Portanto, perdoem-me e vamos a ela.



TULIPA NEGRA


Era filha de jardineiro. Por isto gostasse tanto de flores. Não compreendia o mundo sem flores. Açucenas, miosótis, rosas - todo tipo de rosas -, crisântemos, orquídeas. Ah! As orquídeas! - suspirava. Sonhava ter um orquidário. Não um orquidário qualquer. Queria o maior orquidário do mundo, um orquidário onde pudesse se perder. Quem sabe, poderia encontrar-se, se conseguisse perder-se num orquidário. Tudo é possível.
Tulipas. Tulipas, sabe-se, é o sonho maior de todos os amantes de flores. Tulipas valem como ouro, mais que ouro. Uma tulipa negra vale mais que mil diamantes. Já imaginaram um jardim cheio de tulipas negras?
Assim era ela. Uma tulipa negra. Delgada, delicada, rara e negra. Por isso a amava. Tulipas negras, afinal de contas, não são encontráveis em qualquer curva do tempo. Amava-a como só os loucos conseguem amar. O amor não é são. Não existe sanidade onde existe amor total, paixão total. Existe apenas a morte, que chega quando ela, a tulipa negra em forma de mulher se vai.
E foi isso que o perdeu. Resolveu dar-lhe tudo o que possuía, tudo o que era, tudo o que poderia ser ou que poderia ter sido. Mas não lembrou que ela, a tulipa negra, era filha de jardineiro. E que por isso, amava mais as flores do que qualquer outra coisa. Até mesmo aquele amor intenso, aquele amor universal que lhe era devotado.
E por isso não o quis, devolveu-o para o mar de solidão em que vivia antes de mergulhar na profundeza daqueles olhos negros que só viam flores.
Aquele amor, pensava ela, não era tão grande assim. É bem verdade que ele lhe dera tudo. Dera-lhe até a própria vida. Mas não lhe dera flores, pensou distraída, sem perceber que acabara de pisar numa rosa vermelha, que sangrava por todas as pétalas.
DEZ PALAVRAS


Primeiro devo confessar que o texto abaixo não é meu, entretanto, por sua beleza e sabedoria, decidi tomar a iniciativa de repassá-lo aos meus queridos leitores. É possível que ao lê-lo, possam refletir e praticar algumas dessas pequenas aulas de grande sabedoria: A ele, portanto:

“1 - “A palavra de duas letras mais egoísta: “EU”. Evite-a.
2 - A palavra de três letras mais venenosa: “EGO”. Elimine-a.
3 - A palavra de quatro letras mais usada: “AMOR”. Pratique-o.
4 - A palavra de seis letras mais rápida: “FOFOCA”. Ignore-a.
5 - A palavra de seis letras mais necessária: “PERDÃO”. Aplique-a.
6 - A palavra de três letras mais satisfatória: “NÓS”. Use-a.
7 - A palavra de nove letras mais agradável: “HUMILDADE”. Aprenda-a.
8 - A palavra de nove letras mais essencial: “CONFIANÇA”. Tenha fé.
9 - A palavra de cinco letras mais amorosa: “JESUS”. Siga-o.
10 - Que Deus te abençôe!

FELIZ DIA!
OIAPOQUE QUER MELHORAS NO MUNICÍPIO


Durante reunião com líderes comunitários do Oiapoque, o deputado Isaac Alcolumbre (DEM-AP) ouviu pedidos para a construção de uma creche no bairro Planalto. A maioria dos pais de família não tem com quem deixar os filhos pequenos para ir ao trabalho. A creche facilitaria a realização dos serviços e solucionaria os problemas de casa.
Uma outra reivindicação é com relação a serviços de melhorias no Ramal Primeiro do Cassiporé. Os moradores cobram o término dos serviços de terraplanagem, que segundo eles, foram asfaltados apenas dois quilômetros do total de 37 Km previstos no projeto. As lideranças comunitárias aproveitaram a reunião com o parlamentar para solicitar também, a construção de uma arena esportiva no bairro Planalto. A comunidade não tem espaço para a prática esportiva e lazer.
As necessidades da comunidade daquele bairro foram listadas num pacote de requerimentos que o deputado Isaac Alcolumbre deu entrada na Assembleia Legislativa pedindo providencias.
DEPUTADO QUER UNIFORME GRÁTIS PARA CARENTES


A Assembleia Legislativa do Amapá aprovou na sessão de ontem, 16, projeto do deputado estadual Michel JK (PSDB-AP), que autoriza o governo do Estado a doar camisas do uniforme escolar a todos os alunos carentes da rede pública, até a 5ª série até o o último ano do Ensino Médio. O objetivo, segundo o deputado tucano, é realizar inclusão através da igualdade de condições a todos, ara o acesso e permanência na escola, tendo em vista as dificuldades econômicas e financeiras de grande arte da população. Ainda segundo o projeto, as camisas serão fornecidas duas vezes ao ano, uma no início do ano letivo e outra após as férias do meio do ano. Serão considerados comprovadamente carentes os alunos, cuja família comprovem renda inferior a um salário mínimo.
Michel JK acedita que a doação das camisas irá coibir situações constrangedoras no ambiente escolar, resultantes da existência de alunos com rendas desiguais, que implicam desrespeito aos direitos sociais e dificultam o fortalecimento da cidadania. Ele destacou ainda que “as camisas irão facilitar a segurança escolar permitindo a identificação dos alunos matriculados em cada escola”.
Caso o projeto for sancionado pelo Executivo, a Seed (Secretaria de Educação) em parceria com a Sims (Secretaria de Inclusão e Mobilização Social), ficarão responsáveis pelo levantamento de dados socioeconômicos das famílias e distribuição das camisas às escolas da rede Estadual.