terça-feira, 26 de janeiro de 2010

QUERER NÃO É PODER

QUERER NÃO É PODER


As eleições estão próximas, muito próximas. E como sempre acontece, todos querem um lugar à sombra do poder, porém, a grande maioria ficará no deserto escaldante da falta de votos.
Os eleitores, como sempre, marcharão para as urnas, crentes que são os donos do voto, que eles é que decidem quem sentará no trono do todo poderoso deste reino de trevas. É claro, também, que a plebe ignara e inculta continuará a eleger e reeleger os mesmos, e por isso, sem o direito, de reclamar da tragédia nacional que é a roubalheira sem fim e sem tamanho que varre o país desde sempre.
Mudanças à vista? Nenhuma, nada de nadinha. Só o mesmo ramerrão, as promessas de sempre, as promessas de mais e as realizações de menos, os mesmos ataques pessoais de sempre durante a campanha e beijnhos depois, porque é precisso arrumar um jeitinho para acomodar os derrotados. Afinal de contas, o perdedor de amanhã pode ser aquele que é o vencedor de hoje.
Todos aqueles que escreveram com o próprio sangue a história da liberdade e da democracia no Brasil sabem, onde quer que estejam, que seu sacrifício foi em vão. Clamamos por liberdade a vida toda, entretanto, é preciso que nos lembremos de que liberdade não se dá e nem se ganha: se conquista. E a batalha para manter o que já conquistamos tem que ser travada todo santo dia, se é que o dia é santo, se é que alguma coisa é santa, exceto Deus.
Nossa fidelidade de hoje aos princípios basilares da Democracia é a mesma que sempre existiu à sombra das leis feitas pelos sábios e pelos justos. Mesmo assim, o Brasil está a ponto de ser destruído pela corrupção mais deslavada que se pode ver em todos os poderes e seus mais diversos escalões. E tal qual Jacob pergunto: “Ó Senhor Deus de Abraão, não pouparíeis o meu país se encontrasse nele pelo menos cinquenta justos? E não sei porque, tenho a sensação de haver escutado: “Meu filho, deixa de ser tolo. Não há sequer cinquenta justos nessa terra esquecida por MIM.