quinta-feira, 8 de outubro de 2009

TREVIZANI RECEBE TÍTULO HONORÍFICO


O ex-jogador de futebol Antonio Sérgio Trevizani, que jogou no Santana Esporte Clube e na Seleção Amapaense de Futebol, na década de 60 e 70, recebeu no último dia 6 de outubro, da Assembléia Legislativa do Estado do Amapá, o título de Cidadão Amapaense, em reconhecimento às relevantes conquistas que realizou no futebol amapaense.
A iniciativa partiu da deputada estadual Francisca Favacho (PMDB). Da tribuna da Casa, Antonio Trevizani agradeceu a honraria e destacou que “embora tenha nascido no Espírito Santo, com três anos de idade vim para o Amapá, tive o privilégio de conhecer boas amizades, amo essa terra e é com o coração em festa que aceito essa homenagem”, afirmou.
Francisca Favacho entregou a honraria ao desportista, juntamente com o presidente da AL, deputado Jorge Amanajás (PSDB) e do técnico do Santana Esporte Clube, Coronel Miranda.
Para a parlamentar, autora da solicitação, “o Santana Esporte Clube está voltando com o seu futebol profissional e nada melhor que homenagear esse grande desportista, culminando também com o período em que se comemora o aniversário dessa agremiação.”
Antonio Trevizani nasceu no dia 03 de fevereiro de 1950 no Município de Vitória, no Estado do Espírito Santo. Como esportiista conquistou diversos títulos pelo Santana Esporte Clube nas décadas de 60 e 70; considerado pela critica esportiva do Amapá como um futebolista de excepcionais qualidades. Um dos fatos marcantes de sua atuação, no jogo da Seleção Amapaense contra a Seleção Brasileira de Novos, na inauguração dos Refletores do Estádio Glicério Marques, foi o autor do primeiro gol naquela ocasião.
O título concedido a Trevizani fala de perto ao meu coração, pois, no início da década de 60 fomos colegas de escola, na mesma sala de aula, juntamente com amigos que não vejo há décadas, como o Maurinho, Paulo Mendes, Jabes, Patrícia Nikolai, Josie Remédios, uma linda menina; Natalina que chamava a si mesma de Natalie Wood, uma antiga estrela de Hollywood; Luiza, que o grande Mestre já chamou para viver nos Campos Elíseos; o mesmo Antonio Trevizani, que tive o prazer de vê-lo em sua estada em Macapá e tantos outros que a poeira do tempo levou. Na contrapartida, vez em quando encontro amigos da mesma e antiga escola, a Escola Norma, transformada depois em IETA (Instituto de Educação do Território do Amapá, onde hoje funciona a nossa Faculdade Estadual do Amapá. Desses, posso citar Celso Façanha, José Jansen Jucá, Juarez Cabral, Dos Anjos, por quem tenho enorme admiração e tantos outros que a memória me falha. Que Deus seja com eles, tão generoso como tem sido comigo, desde que saí do Vale da Sombra da Morte para nunca mais voltar.
INICIA AMANHÃ O RODEIO EM TARTARUGALZINHO


O já tradicional "Rodeio do Mineiro" tem inicio amanhã (9), quinta-feira, em Tartarugalzinho e vai ate sábado. Durante três dias a programação promete movimentar aquele município. Comercialização de animais,rodeio,concurso de miss do Rodeio,pesque e pague,canoagem e apresentações de varias bandas regionais vão esquentar o evento. Espera-se que durantes os dias do evento passem pelo local mais de 15 mil pessoas.
WALDEZ GÓES RECEBE TÍTULO DE SÓCIO DA AAPEA


Governador Waldez Góes recebeu no último dia 7 de Outubro, o título de “Sócio Honorário” da Associação dos Aposentados do Amapá (AAPEA), porque quando ainda deputado estadual, foi o autor da lei que transformou a Associação em entidade de Utilidade Pública. A AAPEA completa no próximo dia 16, 59 anos de existência e tem cerca de 3.000 associados. O prefeito de Macapá, Roberto Góes, o empresário Jaime Nunes e o deputado federal Jurandil Juarez também receberão, em breve, o mesmo título.
UM HOMEM CHAMADO JOSÉ


Perdido na imensidão do cosmos, um planeta revoluteava em giros tristes e solitários. Ficara assim, desde que a solidão o tornou diferente dos demais planetas e das super-novas, estrelas cheias de brilho, luz e vigor, que caminham pelo negror do Universo, acreditando que suas luzes durarão para sempre.
Aquele triste planeta, além de não ter luz própria, perdera o pouco que refletia, quando seu guia, o Sol, desabou para dentro de si mesmo, cansado por quatro bilhões de anos de fulgor constante. Quatro bilhões de anos é tempo demais, até mesmo para uma estrela que um dia pensou ser eterna. Ainda bem que pensou errado. A eternidade é cansativa demais.
Mas, aquele planeta já tivera seus momentos de beleza sideral. Consta que selenitas encantados, encantavam suas encantadoras mulheres, cantando melodias tiradas de muito além das nossas limitadas sete notas musicais. Nesses momentos, a Via Láctea quedava-se, muda de prazer, nas noites de Terra cheia.
Dizem também, que num certo sentido, o planeta já tivera uma espécie de luz própria. Fora há muito tempo. Um tempo tão distante, que quase se perdera na história do tempo.
Essa luz resultara de uma prosaica história de amor. Não o amor-paixão, o amor-erótico, o amor-cama, o amor-frenesi, o amor-loucura, o amor-orgasmo.
Esse não. Esse era o amor diferente. Um amor feito de calma, de ternura, de bem-querer, de amizade. Um amor de pureza.
Esta é a história de amor de um homem chamado José.
José, foi para aquele planeta, o símbolo da humildade e da submissão a uma vontade superior, que não entendia, mas perante a qual se curvava, porque sabia que seu destino estava traçado nas estrelas, muito antes sequer da possibilidade de existirem. Tanto ele quanto as estrelas.
Herdeiro de Davi em linha direta, não conhecia o orgulho ou a ambição. Era, antes de mais nada, um homem simples. Um puro de coração.
Talvez tenha sofrido silenciosamente, diante da dúvida que um dia, o demônio do ciúme tentou destilar em seu coração. Mas foi só um segundo. Como duvidar da mulher que amara sobre todas as coisas, e que fora escolhida para um destino maior que o seu?
Os anos passaram, José envelheceu e morreu poucos anos depois de seu filho, condenado à morte aos 33 anos. Seu coração sangrou tanto, que por um momento pensou não resistir a tanta dor. Mas crente na recompensa do amor, não vacilou. Acreditou e amou Maria até o final dos tempos que ainda não chegaram.
Uma história antiga, que só os privilegiados selenitas encantados conhecem com detalhes, diz que, se por ventura, em algum lugar, alguém conseguir ver dois cometas brilhantes, lado a lado, verá também as figuras de um homem e uma mulher, de mãos dadas, passeando pelo infinito, enquanto seu filho, Jesus, cuida da administração do Universo.