sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

APENAS UM FILHO BASTARDO

APENAS UM FILHO BASTARDO


Todos sabemos o que vem a ser filho bastardo. Trata-se tão somente do filho nascido de uma relação extraconjugal; ilegítima. Mas que não se pense que o personagem do qual vamos aqui falar é filho bastardo. Até onde sabemos, nasceu de uma união legal e a senhora sua mãe era ou ainda é - se ainda estiver vivendo no planeta dos homens = uma mulher honrada. A propósito, a palavra nepos (sobrinho, em latim), de onde vem o substantivo nepotismo, surgiu à época em que os filhos ilícitos de padres da Igreja Católica, para não serem abandonados à própria sorte, eram chamados de “sobrinhos”, e empregados pelos padres e altos funcionários eclesiásticos em postos de relevância na estrutura de poder da Igreja. Mas, o que queremos falar, não é propriamente do filho bastardo em si, mas de um filme, cujo título é: Lula, o filho do Brasil. Fosse eu cineasta ou algo semelhante, ou se pelo menos entendesse alguma coisa de filmes e filmagens, convidado a titular esse filme, e não hesitaria em denominá-lo “Lula, o filho (bastardo do Brasil).
Pnso eu, que o povo brasileiro está dando uma prova inequívoca de desequilíbrio psíquico. Isso porque, a partir da ascenção de Lula ao poder, fomos perdendo gradativamente, os nossos valores mais básicos. Essas mudanças, consequência natural das alterações semânticas aceitas por todos nós, são produto dos erros de raciocínio e da falta de intimidade
vocabular básica com as regras mínimas da gramática portuguesa do mandatário deficiente cultural que, pela repetição, torna-as vernaculares. Tudo isso, aliado à esperteza de um espírito pusilânime, tem o poder de corromper os alicerces de todos os poderes da nação.
Quando a inversão de valores básicos para o crescimento do país de forma sólida, sustentado pela honestidade, pela honra, pela probidade, quando não há espaço para a mentira e se passa a aceitar que o corrupto contumaz deve ser respeitado;
quando uma organização terrorista, que inferniza os
trabalhadores rurais, torna-se uma instituição lutadora em defesa dos pretensos direitos dos sem-terra, é transformar o dito pelo não dito, aceitar a mentira no lugar da verdade; é dizer que certo é o errado, em suma, que Deus é mau e o Demônio é bom. O novo dicionário da sordidez política brasileira
nos fez descobrir que é necessário mergulhar a fundo no mar de lama na qual mergulhou este país, para conhecer em todas as dimensões, o seu autor e personagem central de sua própria propaganda político-eleitoreira.
Já escrevi em oportunidades anteriores, que o endeusamento de Lula da Silva é abjeto, repugnante, repulsivo e imoral. Convém não esquecer que os grandes ditadores, a primeira coisa que fazem é bestificar seus suseranos e transformá-los em ídolos. O que não sabem é que, ao se tornarem ídolos, fatalmente cairão mais à frente, pois possuem pés de barro. Como disse a professora Aileda de Mattos Oliveira, Professora-Doutora de Lingua Portuguesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), “Considerar-se a si próprio Filho do Brasil, é exigir a legítima paternidade, a um país que já sofreu todos os vexames do filho que não
passa de um bastardo”. E mais, disse a Professora-Doutora Aileda Oliveira: “Regredimos ao populismo desenfreado do brizolismo e percebemos, claramente, a
existência de dois Brasis: o que trabalha e estuda para o desenvolvimento nacional e o que vive de estelionato político, sorvendo os impostos pagos pelo primeiro dos Brasis”. Tudo indica que, pelo andar da carruagem, e embriagado de álcool e de poder, Lula está aos poucos alijando a parte consciente do Brasil. Parte essa consciente, mas sonolenta, pareve não ver que Dilma Roussef é apenas uma fraude, como ele, Lula, também é apenas isso: uma fraude. Como dizem os traficantes do Rio, "está tudo dominado". Eles sabem o que
dizem, infelizmente. E está, mesmo. Tudo está dominado, pelo
dinheiro da corrupção mais deslavada. Mas nem tudo está perdido. Ainda podemos salvar a nós mesmos. Basta que nos conscientizemos que esse filmeco não deve ser visto e que procuremos outra opção nas eleições de 2010 que não seja e nem tenha a ver com esse personagem e seu bando que, saindo do nada, acredita ser um deus e que é onipotente, onisciente e onipresente. Que Javeh tenha piedade de nós, porque se não merecermos pelo menos um olhar de misericórdia daquele que tudo vê, corremos o risco de descobrir tarde demais que o Haiti é aqui.