quarta-feira, 31 de março de 2010

CESTOS (DE LIXO) NECESSÁRIOS

Cestos têm várias utilidades. Servem para que neles se coloquem todos os tipos de lixo que os seres humanos produzem. Antes do tempo do ecologismo imperfeito que nos governa, os cestos eram poucos e serviam como vala comum daquilo que não mais nos interessava, como restos de comida, papéis inservíveis, pedaços de madeira, metal, e etc. Nesse tempo, convém lembrar, o plástico ainda era uma coisa distante do nosso dia a dia e um tanto quanto incomum, assim como a fumaça que escapa de veículos automotores movidos a gasolina, diesel e outras porcarias modernas.
Hoje, entretanto, a coisa mudou: é cesto de lixo pra tudo quanto é lugar. Pelo menos nas cidades ditas civilizadas. É cesto para produtos biodegradáveis como restos de alimentos, cestos para que nele sejam depositados restos de papéis, papelões e similares; cesto para produtos feitos à base de plásticos; cestos para latas de alumínio ou vidro e demais produtos recicláveis. Em suma, é cesto pra todo lado. Mas não se diga que isso é mal. Desde que não sejam feitos de plástico, evidentemente.
Na verdade, o ser humano, antes de mais nada, é um poluidor nato. E mal cheiroso, também O que tem de gente metida a besta ou não, que não toma o número adequado de banhos por dia não está no gibi.
Segundo alguns cientistas sem nada melhor para fazer, um ser humano, do nascimento à velhice produz pelo menos 300 toneladas de Co2. É poluição à bessa. E pela seriedade ne-nhuma com que os países mais poluidores do mundo tratam a questão, é certo que o tempo de existência dessa estranha espécie chamada humana, está com os dias contados. Assim esta escrito, e assim será, dizem os deuses das chuvas ácidas.
Mas, por muitos cestos de lixo que tenhamos em casa, nos lares, nos escritórios, nas fábricas, nas empresas comerciais ou mesmo nos bares, a verdade é que nos falta, ainda, um outro tipo de cesto de lixo. É o cesto de lixo da história, onde deveríamos colocar a nossa classe governante. Seria um sucesso de vendas, pela quantidade de ladrões do Erário, aí, incluídos, alguns parlamentares, governadores, prefeitos e pre-0sidentes que padecem de uma grave patologia chamada "Deficiência Cultural e Amorfia Moral e Cerebral". Ocasião para nos livrar desse lixo humana não falta. Bastava que aprendêssemos a votar. Pelo menos isso. As eleições de 2010 estão às portas. Será que vamos continuar elegendo e o que é pior, reelegendo os mesmos, os piores?
E a pergunta com que termino alguns textos como este é: "Quousque tandem...?, "Quousque tandem...? (Até quando... ?, Até quando... ?