quarta-feira, 29 de setembro de 2010

...E PENSAM QUE SÃO NORMAIS

Têm a mente suja, o espírito pequeno, o pensamento burguês e o cérebro diminuto. E pensam que são normais.
Não nos atendem com a cortesia necessária. Não nos dão as informações que precisamos. Não cumprem de maneira eficiente, as funções que ocupam e que deveriam gerar benefícios para o Estado. E pensam que são normais.
São donos de arrogância infinita e sofrem de ausência de neurônios próxima do zero. E pensam que são normais.
Entram nos seus carros cintilantes e se acreditam senhores com direito de vida e morte sobre os demais, porque seus salários, absolutamente não condizentes com sua capacidade mental e intelectual assim permite, por decisão do seu amo e senhor. E pensam que são normais.
Dizem-se defensores de seu povo, mas sua visão sectária e limitada do mundo, sua falta de educação e cultura os faz agir contra os interesses do povo a que dizem pertencer. E pensam que são normais.
Enchem as igrejas, cabeça baixa, ar compungido, a certeza de que são donos da verdade e que podem enganar D’us. São víboras, falam a língua bifurcada da serpente. E pensam que são normais.
Moram em palácios e mansões. Vivem à custa do Erário. Sua profissão é o exercício da arte de enganar, de mentir. São falsos profetas. Posam de deuses, mas são pobres diabos, cuja única finalidade é infernizar nossas vidas. E pensam que são normais.
Não costumam produzir nada. Não mostram serviço. E quando o fazem, querem aplausos, como se não estivessem apenas cumprindo as suas obrigações. E acham que são normais.
Vivem no lixo moral. São menos que nada, mas acreditam tudo ser, ou ter, esquecidos que não são nada e não têm nada. As próprias roupas que vestem não são suas. São emprestadas pela vida. O tempo tudo transformará em pó, mas não sabem disso. E pensam que são normais.
Acreditam ser valentes. Não o são. Arrotam valentia, porque acreditam que o poder tudo pode. Um erro primário. E ainda pensam que são normais.