terça-feira, 14 de dezembro de 2010

UM MUNDO PERFEITO

Como seria o mundo se cumpríssemos, todos, a lei? Sem discussões, sem arrazoados, sem desculpas, sem alegar desconhecimento? A lei existe? Então que seja cumprida. Só isso, sem tergiversações.

Mas, perguntará o leitor, que leis devemos cumprir, uma vez que existem leis que, se por um lado são legais, por outro, são profundamente injustas? A pergunta é pertinente, pela simples razão de que realmente é assim que acontece. E mais: na sua maioria, dei-xam brechas, aberturas, furos, por onde passam os desonestos da vida, que permanecem impunes, desde que tenham advogado de competência - e preço - máximos, que possam, com habilidade, burlá-las.
Mas, ainda que pareça utopia, existe, sim, a possibilidade de um mundo perfeito. Um mundo sem violência de qualquer natureza, um mundo sem furtos, roubos, estelionatos, assaltos ao Erário e outros modos de surrupiar de outrem, aquilo que não lhe pertence. Existe, sim, um mundo onde um homem não desejará aquilo que não é seu, nem sua mulher, nem sua casa e nem nada que não lhe pertença.
É possível habitarmos um mundo onde suas leis podem ser resumidas em apenas duas. A primeira, pode-se dizer: “Amarás a Deus Todo-Poderoso (YHWH), de toda a tua alma, de todo o teu coração, com todas as tuas forças e sobre todas as coisas. Ela está presente nas Tábuas da Lei, entregues pelo próprio Anonay a Moisés. Atende pelo nome de “Os Dez Mandamentos”.
A outra, que poderia ser chamada de o undécimo mandamento, foi dada por Jesus (Yeshuah). E é muito simples. Diz assim: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” Simples, não? Essas leis existem há milênios. No entanto, de forma irracional, insisitimos em não cumpri-las em absolutamente nada.
E a pergunta que se faz necessária é: emagindo assim, ou seja, não cumprindo sequer um dos mandamentos divinos, temos o direito de reclamar da sorte que temos, dos sofrimentos que padecemos, e do mundo em que vivemos?


A resposta inevitável é: não.