quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O MITO


Como bem disse a revista Veja, em sua edição de 25 de novembro de 2009, o filme Lula, o Filho do Brasil, faz parte de um projeto de endeusamento do presidente, o que, em véspera de eleições entra na categoria de propaganda política. Quanto ao cumprimento da lei eleitoral, ora, a lei ..., como diria Getúlio Vargas, quando alertado por um conselheiro sobre a ilegalidade da famosa “Lei Terezoca”. Na verdade, o filme do áulico militante e juramentado Fábio Barreto, assessorado por gente como Ricardo Berzoini e Franklin Martins, chefe da propaganda de Lula, como Goebbels foi de Hitler ou Galeazzo Ciano, de Mussolini. A propósito, consta ter sido Joseph Goebbels quem teria dito a frase: “Uma mentira repetida mil vezes, adquire foros de verdade.” E a verdade, é que Lula realmente é um mito. Não no seu melhor significado filosófico, que tenta explicar a origem de tudo, como faziam os gregos, mas sim, no sentido pejorativo, que diz ser o mito, apenas uma “crença comum, considerada sem fundamento objetivo ou científico, e vista apenas como história de um universo puramente maravilhoso”, ou seja, apenas uma mentira.
O endeusamento de Lula que está sendo promovido e patrocinado por áulicos dos mais diversos tipos, e empresas que só tem a lucrar com esse tipo de postura como a Globo, que comprou os direitos de exibição do filme em nível nacional, o que, obviamente soará como propaganda política. Além delas, podemos citar megaempresas como a Camargo Corrêa, a Oi, a Ambev, a Grendene, a Hiundai, OAS, Odebrecht, Volkswagen e muitas outras, a maioria com negócios com o governo, que se cotizaram e doaram para a realização desse filme, a fantástica quantia de 10,8 milhões de reais. É impressionante o poder da bajulação humana. Enquanto isso, milhões de brasileiros morrem à míngua, porque a “bolsa-esmola” que o governo lhes dá seria risível se ao fosse trágica. Mas os pobres do Brasil podem morrer aos milhares e sofrer o inferno de Dante na fila de hospitais públicos, que não têm a mínima infraestrutura e equipamentos que possam minorar o sofrimentos dessas, que vagam pela miséria do Brasil como zumbis. E deles, a classe política quer apenas o voto, e nada mais.
Mas, fazer o quê para jogar no cesto de lixo da história, esse senhor que diz ser o defensor dos pobres e oprimidos, enquanto percorre o Brasil e o mundo em seu Airbus A319CJ, apelidado de “AeroLula”.
O aulicismo explícito de Fábio Barreto é tanto, que se chegou ao cúmulo de fazer da vida do nosso deficiente cultural presidente, uma analogia com a vida do próprio Jesus Cristo, o que considero uma falta de respeito sem tamanho para com todos os cristãos, independentemente da fé professada. Chega-se mesmo ao extremo de comparar o inigualável Sermão da Montanha, a maior de todas as orações, à cena do célebre comício no estádio Vila Euclides, em 1979. A cena é clara e nítida. É de dar nojo.
Enquanto isso, a oposição posa olimpicamente de muda e surda. Até quando?, é a pergunta. Todos, povo e políticos ditos oposicionistas parecem anestesiados, como que hipnotizados por uma serpente que está prestes a dar o bote.
Fazer o quê? Eu, de minha parte, faço o que posso: bradar no deserto, sem que ninguém me ouça. Não que seja eu um novo João Batista. Isso, com certeza, não. Mas, vejo em meus sonhos, uma Salomé petista pedindo a cabeça de todos os que fazem a sua parte para nos livrar desse terrível Herodes. E é só o que podemos fazer: a nossa parte. E se todos não fizerem a sua parte, não estará longe o dia em que ouviremos choro e ranger de dentes. Mas aí, será tarde demais. As Quatro Bestas do Apocalipse já estão a caminho: atendem pelos nomes de Evo, Fidel, Chávez e Garcia. Quem viver, verá.