segunda-feira, 1 de março de 2010

A TRAGÉDIA DA PROSTITUIÇÃO INFANTIL

Sabe-se que a prostituição no seu significado original, é a prática do comércio sexual. Na origem dos tempos, a prostituição era um ato praticado exclusivamente por mulheres. Hoje, esse ato vil ampliou-se, envolvendo homens e, o que é mais trágico, crianças, também.
Há milhares de anos, a prostituição era comum entre os israelitas, mas não somente por dinheiro ou outro tipo de recompensa qualquer, mas também por motivos religiosos, como a prática de cultos idólatras - como o de Falo ou Príapo, antigo deus grego da ferti-lidade, e Asserá (deusa fenícia também da fertilidade).
No geral, a prostituição pode ser definida como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais, afetivos ou prazer. Apesar de comumente a prostituição consistir numa relação de troca entre sexo e dinheiro, esta não é uma regra. Pode-se trocar relações sexuais por favorecimento profissional, por bens materiais (incluindo-se o dinheiro), por informação, etc.
Mas, o que a sociedade precisa atentar, é que ao se prostituir, a mulher ou qualquer outro praticante dessa atividade, conspurca, polui, avilta, destrói a si mesmo e a todos os que vivem ao seu redor. Porém, quando a prostituição alcança com seu braço asqueroso crianças abandonadas pelos homens, pelas igrejas, pelos governos e por todos nós, a solução, ou passará por nós ou não passará por ninguém. Nessa triste história não há inocentes. Somos todos culpados, no mínimo, por omissão.
Na verdade, quando agimos desse modo, nosso comportamento lembra o de dois homens que, singrando um igarapé amazônico à bordo de uma canoa a remo, um diz para o outro: “Compadre, tem um buraco na canoa”. E o outro retruca: “Isso não é problema meu. O buraco está na proa e eu estou na popa”. Evidentemente, ao final, ambos se afogam. É o que está acontecendo hoje, na cidade de São José de Macapá. Nosso comportamento omisso demonstra que ao fim e ao cabo, nos afogaremos todos nesse pântano da imoralidade social que assola o Brasil e o mundo.
Hoje, o problema diz respeito a terceiros. E ama-nhã, quando essa tragédia atingir um dos nossos filhos ou netos, teremos o direito de protestar e exigir providências, se no passado optamos pela omissão mais criminosa?
Deus, o que tudo vê, tenha piedade dessas crianças abandonadas, humilhadas, tristes, famintas, que de seu não tem absolutamente nada. Que ninguém se engane. A reponsabilidade maior, o castigo maior cairá, principalmente, sobre aqueles que, em podendo fazer o bem, preferiram fazer o mal ao se manterem distantes de um problema que cabe a eles - e a nós - resolver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário