quinta-feira, 1 de abril de 2010

UM OLHAR SOBRE A PÁSCOA


Páscoa, como todos sabemos, vem do hebraico Pessach (passagem) e, no judaísmo, comemora a li-bertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 a.E.C., ou seja, antes da Era Comum ou a.C.
   A festa pascal judaica representa a li-bertação e o nascimento do povo judeu, e a noite de páscoa consiste em preparar um jantar, contar a história da saída do Egito e falar das 10 pragas. Consiste, também, em consumir o matzah (o pão ázimo, não fermentado), e, com a família reunida em volta de uma grande mesa, celebrar a liberdade, os milagres feitos por D'us que os libertou através de Moisés (Moshe, Mochê), a saída para Canaã (Terra Prometida) e a unificação do povo de Israel.
   Para os cristãos, a Páscoa significa a ressureição de Jesus Cristo, a luz que traduz a esperança renovada de uma nova vida. Essa ideia de que após a morte, a vida e possível, de que depois da tempestade vem a bonança, de que à noite sucede o dia, de que o amanhã existe e de que, ao fim e ao cabo, tudo será me-lhor, porque o Filho do Homem nos mostrou, ao morrer na cruz para nos re-dimir de nossos pecados, que a salvação pode estar ao nosso alcance, e que o homem pode encontrar-se a si mesmo, bastando para isso, que assim o queira, do fundo da sua alma e do mais profundo do seu coração. 
   Comemoremos pois, a Páscoa ou o Pessach, tanto faz. O que importa é que a alegria da libertação ou a ressurreição de Ieshua (nome de Jesus na sua língua natal, o aramaico) nos mostra que caminhando se faz o caminho e que o destino inevitável da raça humana, essa estranha raça formada por seres feitos à base de carbono, e que têm a capacidade do raciocínio lógico, da mais profunda emoção e tambem, da mais pura fé, é que um dia, não importando o tempo necessário para que isso aconteça, repousaremos em paz nos braços do Senhor de tudo o que há.
   Por isso, ao povo amapaense e brasileiro, e porque não dizer a todos os homens de boa vontade, Feliz Páscoa, Feliz Pessach. Shalom. Paz para todos.

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