sexta-feira, 30 de julho de 2010

FALANDO DE MULHERES

Não poucas foram as mulheres que mudaram o mundo. Entre elas, é obrigatório citar mulheres de importância fundamental na história dos hebreus, como Ester (Edissa, Hadassa), que de tão bela foi escolhida por Xerxes, rei dos persas, como esposa tornando-se rainha. Seu nome também mantém o significado de “estrela”, aliás, Vênus, estrela da manhã.
   Outro nome importante na história hebraica é o de Judite (Judith), que é a personagem principal do Livro bíblico que leva o seu nome. Foi ela que, com sua enorme beleza seduziu o general assírio Holofernes, inimigo dos israelitas. Participando do banquete para o qual Holofernes a convidou, aproveitando-se da embriaguês do comandante inimigo de seu povo, cortou-lhe a cabeça e a levou para Betúlia. Com isso, os israelitas atacaram os assírios que, sem seu grande líder, fugiram. O nome Judite significa “a judia” e passou a simbolizar as mulheres judias de muita fibra como Miriam, Débora e outras.
Sara, esposa de Abraão é um caso à parte na história dos hebreus, pois teve seu nome modificado por Deus. Seu nome anterior era Sarai. É possível que a mudança do nome, ou seja, a retirada do “i” tenha sido um símbolo provocado por Deus indicando que ela teria um filho, apesar de idade avançada (cerca de noventa anos). De acordo com os costumes da época, Sara, por ser estéril, deu a Abraão uma escrava, Agar. Dessa união nasceu Ismael, considerado o “pai” dos povos árabes.
Raquel, outra grande mulher judia, filha de Labão e irmã de Lia é considerada a “matriarca” dos israelitas. Foi a segunda esposa de Jacó, mãe de José e Benjamin. Jacó a amou desde a primeira vez que a viu, e por ela, trabalhou 14 anos para Labão, pai de sua amada.
   E que dizer de Maria (Miriã)? Foi ela que, ainda adolescente, recebeu a visita do anjo Gabriel que a saudou com as palavras: “Alegra-te, agraciada!” E lhe revelou que seria mãe do Messias, ou seja, o Cristo. 
É claro que existem outras não menos importantes mas, o espaço é insuficiente para contê-las, até porque outras, mais modernas, precisam ser citadas. Por isso, vamos falar de outras, elas também, de importância máxima na história do mundo, como Catarina, a czarina de todas as Rússias; Joana D'arc, a salvadora da França; Golda Meir, a primeira ministra de Israel que levou seu povo à vitória contra os árabes na Guerra dos Seis Dias. Elizabeth, tanto a primeira quanto a segunda, fundamentais na história da Inglaterra; Anita Garibaldi, a gaúcha que revolucionou a vida do grande revolucinário italiano.
Temos ainda que citar outras mulheres que moldaram seu tempo, deixando, de forma indelével, suas marcas como as brasileiras Chiquinha Gonzaga, Tarsila do Amaral, Maria Quitéria, Rachel de Qeiroz, Irmã Dulce, assim como a menina alemã Anne Frank, a argentina Eva Peron, a inglesa Agatha Christie, a pensadora Rosa de Luxemburgo, a química Marie Curie, Irmã Tereza de Calcutá, enfim, a lista não tem fim.
   No caso específico do Amapá, temos grandes damas da educação e das artes como as professoras Deusolina Salles Farias, Aracy de Mont'Alverne, Lindalva, Caty, Ruth Bezerra, Vanda Jucá e  artistas como Niná Barreto Nakanishi e damas como Leila Ghammachi que honram o Amapá e sua história.
Mãe Luzia, mãe de todos nós é capítulo à parte neste pequeno texto. Honra e glória de todos os amapaenses, é o mínimo que se pode dizer desta mulher negra extraordinária, que hoje, todo o Amapá reverencia.
Que sejam louvadas todas as pobres e humildes mulheres que honraram seus maridos e criaram seus filhos debruçadas sobre um tanque de lavar roupas. Suas mãos calosas provam a nós todos que a mulher não pode e não deve vender sua dignidade por trinta dinheiros.
No meu caso particular, minha homenagem especial va vai para minha mulher, dona Antonia, que abaixo de D'us se recusou a me deixar morrer quando andava eu vagando, perdido no Vale da Sombra da Morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário