sábado, 24 de outubro de 2009

FALANDO DE APOIO CULTURAL


É confortador quando se vê um político mostrar interesse pela cultura, independentemente de ser de caráter local, regional ou a chamada clássica. Nessas ocasiões, tem-se a sensação de que nem tudo está perdido, e apesar de termos tantos analfabetos no poder, ver que alguns políticos são a exceção à regra nos tranquiliza porque vemos que apesar de tudo, há luz no final do túnel. É o caso, por exemplo, do deputado Jorge Amanajás (PSDB-AP), que sempre prestigia eventos culturais. Um dos casos foi o lançamento do Grupo Cultural Língua Solta, cuja sede foi inaugurada na avenida Maria Colares, em Santana. O local vai funcionar como ponto de referência para as manifestações culturais do segundo maior município do Estado. Isso é muito bom, aliás, melhor que bom, é ótimo. É preciso que todos nos conscientizemos do fato de que, somente através da educação, cultura e esporte poderemos salvar as crianças abandonadas do Brasil, que vagueiam perdidos como zumbis pelos campos e cidades deste país continente. O Centro vem com o objetivo de resgatar crianças e adolescentes das ruas. “Vamos transformá-los em grandes talentos”, dizem os organizadores do Centro. Portanto, palmas para os organizadores dessa Unidade de Cultura e parabéns ao deputado Jorge Amanajás, que sabe como poucos, que um país só se constrói através de bons exemplos como esse.
Amanajás, que também é professor diz que “a relação do Poder Legislativo com a Cultura significa dar condições para que nós possamos ter aquilo que de mais importante temos que são as nossas tradições, artes, religiosidades”. Ele ainda destaca que a Casa tem procurado manter uma relação próxima com o grupo, buscando dar apoio sempre que possível.
Outro caso que mostra o interesse do presidente da Assembleia Legislativa pela cultura amapaense foi sua presença no lançamento do livro Amazônia Amapá, de autoria do ex-deputado e historiador Randolfe Rodrigues, em conjunto com mais sete escritores.
A obra, que trata da História do Amapá, teve apoio da Assembleia Legislativa. Segundo o ex-Randolfe Rodrigues, o apoio da Assembleia “é uma contribuição central para a produção histórica amapaense. Temos oito historiados reunidos e organizados nessa obra diversificada”. De acordo com o autor, a parceria e o apoio da Assembleia Legislativa foram decisivos para que essa obra fosse viabilizada.
De nossa parte, resta-nos desejar que outros políticos sigam o mesmo exemplo e prestigiem cada vez mais a cultura e a história do Amapá, tão rica e densa, mas também, tão pouco registrada. E esses registros são fundamentais para todos os tucujus. Afinal de contas, um povo que não tem passado, também não terá futuro.

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