sábado, 21 de novembro de 2009

UM FATO ESTRANHO

O fato, mais que estranho, é que eu, conhecido como crítico ácido da ação e comportamento da classe política brasileira, com destaque nada honroso para os políticos da área federal, particularmente com relação ao deficiente cultural senhor Lula da Silva, descubro que estou feliz com a ação de muitos dos políticos amapaenses. Senão, vejamos:
1 – A deputada federal Dalva Figueiredo (PT-AP), está preocupada com os constantes apagões verificados em Macapá e quer garantias de que nem só eles terminarão como não voltarão, assim como discute a questão da dívida agrícola em Brasília. Isso é o que chamo real preocupação com nossos problemas.
2 - Foi instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito criada pela Assembleia Legislativa, para investigar denúncias de irregularidades nas atividades das empresas mineradoras no Amapá.
Proposta pelo deputado estadual Ruy Smith (PSB), a CPI da Mineração tem como objetivo principal verificar o impacto sócio-ambiental e econômico dos projetos instalados nos municípios de Amapari e Serra do Navio.
Para a presidência da comissão foi confirmado o nome do deputado estadual Alexandre Barcellos (PSDB) e na vice-presidência, o deputado Zezé Nunes (PV). O relator é o deputado Moisés Souza (SC) e como membros foram indicados os deputados Eider Pena (PDT) e Kaká Barbosa (PT do B). Ótimo. É para isso mesmo, fiscalizar severamente o que acontece em solo amapaense e propor leis e projetos que beneficiem o povo que os senhores deputados existem.
3 – O senador Gilvam Borges (PMDB-AP) informa a aprovação do projeto que regulamenta Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos. Agora, a Proposta vai à sanção presidencial. Excelente. Nossas crianças, mais que nunca, precisam de proteção.
4 – O deputado Jorge Amanjás (PSDB-AP), aceitou convite de estudantes de Direito para proferir palestra sobre o tema “Partidos Políticos e sua importância para o estado moderno e Grupos de Pressão”. É de fundamental importância que os senhores deputados se envolvam com questões como essa, e transmitam ao nosso alunado, um pouco, pelo menos, do que já aprenderam ao longo da vida, no sentido de torná-los cidadãos integrais. Parabéns.
5 – Quanto ao governador Waldez Góes, a folha de serviços que tem prestado ao Amapá é por todos mais que conhecida. Não é à toa que sua popularidade só faz aumentar. Isto, sem contar, com o modo criterioso que usou na escolha de seus auxiliares mais diretos, que contribuem decisivamente para o sucesso da administração governamental.
6 – O senador Sarney, pelos extraordinários benefícios que já trouxe – e ainda trará, não tenho dúvidas - ao nosso Amapá, tem seu nome garantido na história da terra tucuju.
7 – Macapá, como é visível a todos, nunca esteve tão bonita e tão limpa como atualmente, muito embora muito serviço ainda seja necessário para que cheguemos ao ponto ideal, mas a melhora é sensível, particularmente quando se pensa que nos oito anteriores à administração de Roberto Góes, pouco ou nada tenha sido feito pelo ex-prefeito.
É claro que, até por falta de espaço, não posso falar de outros parlamentares, secretários e demais técnicos ou políticos que administram nosso estado. Mas, quero realçar, talvez porque, excepcionalmente, hoje não estou com o azedume habitual que no geral me causa a classe política, que os elogios acima não significam que deixei o meu modo de dar meu recado claro e direto, àqueles que fazem do bem público, algo muito pessoal e particular.
Infelizmente, não faltará ocasião para que venhamos a público, como é de meu hábito, denunciar e criticar do modo mais severo possível, todos aqueles que, por incompetência, má índole ou qualquer outra razão negativa, use ou se aposse do que é nosso, do povo, com se a si pertencesse. Lamentavelmente, ao contrário do que pensa o apagado deficiente intelectual senhor Lula da Silva, lugar de jornalista é na rua, conversando com o povo para saber o que ele, povo, pensa e registrar o fato para a população. Também é nossa função, sim, criticar, denunciar, formar opiniões para, fazendo a nossa parte com seriedade, ajudar o nosso país, a ser constituído por um povo mais feliz e mais consciente de seus direitos e obrigações. E, para concluir, é nosso dever também, por que não, elogiar quando o acerto se torna visível. Muito embora essas razões sejam tão raras.

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